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Assistência Social - Terça-feira, 28 de Setembro de 2021

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“Mais acolhimento, menos julgamento”, defende psiquiatra

Em palestra sobre suicídio, médico afirma que suporte adequado salva vidas


Nesta segunda-feira (27/09), o CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social), em parceria com o CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), promoveu na Câmara Municipal mais uma ação pelo Setembro Amarelo. Uma palestra intitulada “Prevenção ao Suicídio e Depressão: O que temos a ver com isso?” foi conduzida pelo médico psiquiatra Everton Gervazoni. Ele falou sobre a preocupação com os índices de suicídio e ressaltou que ignorar o assunto prejudica a situação.


 

“As pessoas ainda tem muito medo de falar sobre suicídio e nada mais justo que conscientizarmos toda a população para que ela saiba que podemos sim falar sobre esse assunto, porque só assim estaremos abertos e preparados para falar com um amigo, um familiar a respeito”, disse.


 

O suicídio continua sendo uma das principais causas de morte em todo o mundo, de acordo com as últimas estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS). Todos os anos, mais pessoas morrem como resultado de suicídio do que HIV, malária ou câncer de mama - ou guerras e homicídios. Em 2019, mais de 700 mil pessoas morreram por suicídio: uma em cada 100 mortes. 


 

Segundo o psiquiatra, uma das barreiras é o julgamento que faz com que a sociedade olhe com preconceito quem sofre com depressão ou tenha ideias suicidas. “Ainda existe a crença de que quem fala de suicídio não comete o ato. É um engano porque ninguém que está bem vai começar a falar de se matar, uma pessoa que está bem vai fazer planos, querer viajar, casar, trocar de carro, ela vai sonhar. Quem fala de querer se matar pode se matar sim”, alertou. 


 

O psiquiatra explica que a pessoa que tem o desejo de tirar a própria vida trava uma luta consigo mesma para se livrar da dor. “Ela não quer morrer, mas sim acabar com o sofrimento. Por isso, ela fica na guerra entre viver e morrer”, ressalta. 


 

Mas em meio a esse grande desafio há a constatação de que uma pessoa pode sim abandonar o pensamento suicida se ela tiver um tratamento e aconselhamento adequado. “Não necessariamente por essa pessoa ter passado por uma fase em que ela pensou ou idealizou a morte que ela vai ficar com essa ideia para o resto da vida. Ela pode sim voltar à vida social normalmente se for tratada e permanecer fora de perigo”, afirma.


 

O psiquiatra reforça que o devido acolhimento pode evitar o desfecho nefasto. “É preciso ajudar. Ninguém vai precisar fazer terapia com o indivíduo mas a gente tem que ouvir, acolher e não virar as costas. Realizando o acolhimento da pessoa e não mais o julgamento, nós conseguimos dar o suporte e ajudá-la”, completa. 


 

O suporte envolve família, amigos e até instituições religiosas. “A família é ainda a principal porta do tratamento. Uma rede de apoio de familiares e amigos é muito importante. Se ele puder falar da sua dor para alguém, isso já é um grande passo”, afirma. 


 

Entre as fontes de apoio, estão também as unidades de Estratégia Saúde da Família (ESFs
) e os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), que contam com profissionais adequados para discutir a melhor estratégia para o tratamento. “Ao menor sinal de alerta, não espere o pior, busque ajuda”, diz o médico. 


 

Além do CAPS ou unidades de saúde, é possível encontrar atendimento junto ao SAMU (192), pronto socorro, ou através do Centro de Valorização da Vida (CVV) pelo 188. 

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