Constantes chuvas na cidade causam danos, inviabilizam obras e levam a população aos rios para recreação perigosa

Obras - Domingo, 31 de Janeiro de 2010


Constantes chuvas na cidade causam danos, inviabilizam obras e levam a população aos rios para recreação perigosa Foto: Wilson Spavier – Pessoas se arriscam contra o calor nos rios e lagoas cheias pelas chuvas, mas isso pode ser muito perigoso O forte período de chuvas na região neste janeiro de 2010, matem a média história de uma precipitação em torno de 200 milímetros conforme a história de chuvas dos últimos anos, apesar deste ano estar sendo apontado como o mais chuvoso de toda a história do estado de São Paulo, desde que as medições se iniciaram em 1957. A chuva é boa, mas em excesso prejudica plantações, o que faz agricultores acumularem prejuízos na lavoura. Soja, feijão, trigo, verduras e frutas, além da própria colheita e agora plantio da safra de cana, entre outras, registraram perdas na produtividade ao longo do ano passado e especialmente neste período de intensas chuvas. De acordo com dados dos institutos tecnológicos, o mês mais chuvoso em 2009 foi outubro. Durante todo o ano, somente abril, maio e junho tiveram chuvas menores, já os meses mais secos foram abril e julho no ano passado. As temperaturas devem se manter dentro da média histórica de 30°C para a estação. No entanto, em alguns dias elas poderão ultrapassar esse valor. Em relação às chuvas, a previsão é que elas se mantenham nos mesmos níveis dos meses, podendo chover um pouco acima da média ainda neste final de janeiro e início de fevereiro. Todo esse calor e chuvas constantes resulta num quadro extremamente imprevisto e perigoso. Com as férias escolares, uma das preocupações são as represas e rios que servem a cidade e que, abastecidas pelas chuvas, são utilizadas pelas pessoas para recreação e lazer, mas que, sem nenhuma orientação e supervisão de segurança, podem se transformar em perigosas armadilhas. Outro fator resultante desse quadro de calor e chuvas e a paralisação das obras públicas. Os serviços, mesmo os que estão em execução e os projetados para este período, por necessidade funcional, acabam ficando paralisados ou mesmo sendo totalmente destruídos quando realizados parcialmente. Com as fortes chuvas da última quinta-feira a Defesa Civil do município foi acionada, pois algumas casas tiveram seus telhados parcialmente destruídos na Vila Nova e outras, na Barra Funda, acabaram invadidas pelas águas. Além disso, ruas tiveram seu pavimento arrancado pela força das águas, estradas rurais foram parcialmente danificadas, pequenas represas romperam, uma ponte foi danificada e árvores e vegetação danificada. A Defesa Civil, a Polícia Militar, Guarda Municipal, Corpo de Bombeiros e os departamentos da prefeitura municipal imediatamente foram acionados para um levantamento de todos os prejuízos nos município o que deve acontecer neste final de semana, quando a previsão é mais chuva. Somente no distrito de Cardoso de Almeida, uma informação extra-oficial de um morador dá conta de 300 milímetros de chuvas em 12 horas. Os reparos emergências, limpezas e acomodação das famílias atingidas foram providenciados e tudo já está normalizado. Os reparos do que foi danificado parcialmente depende da estiagem para a execução das obras, embora os departamentos municipais já estejam em plena atividade desde a noite da última quinta-feira para evitar que as pessoas tenham maiores transtornos.

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